Insights

Cada vazamento de dados no Brasil custa R$ 7,19 milhões às empresas — entenda como se proteger

De acordo com o relatório IBM Cost of a Data Breach 2025, o Brasil figura entre os dez países mais afetados por vazamentos de dados no mundo.
O estudo aponta que o custo médio de um incidente de segurança chegou a R$ 7,19 milhões por empresa, considerando sanções, paralisações e danos à imagem.

Segundo Andrea Melo, especialista em segurança da informação, as falhas mais comuns ocorrem por brechas humanas e técnicas — e muitas delas poderiam ser evitadas com políticas preventivas de governança e treinamento contínuo.
“A exposição de dados sigilosos coloca em risco a credibilidade da empresa e abala a confiança do mercado. É um dano que vai além do financeiro”, afirma a especialista.

Os principais fatores que potencializam os vazamentos incluem:

  • Falta de conhecimento sobre boas práticas de proteção;
  • Uso indevido de acessos internos;
  • Vulnerabilidades em sistemas e aplicativos;
  • Ausência de planos de resposta a incidentes e monitoramento ativo.

O impacto é ainda mais crítico para empresas que tratam dados sensíveis, sujeitas às penalidades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a sanções contratuais.

Investir em cibersegurança e governança de dados é, portanto, uma medida essencial de sustentabilidade e continuidade dos negócios.
As melhores práticas incluem:

  • Treinar e conscientizar equipes sobre segurança digital;
  • Definir papéis e responsabilidades para tratamento de dados;
  • Monitorar e revisar acessos internos;
  • Implementar controles técnicos e administrativos preventivos;
  • Adotar ferramentas e planos de resposta a incidentes.

A prevenção custa menos do que a remediação.
Empresas que enxergam a proteção de dados como investimento colhem benefícios em confiança, reputação e competitividade no mercado.

PDK Advogados assessora empresas em programas de governança de dados, LGPD e segurança corporativa, auxiliando na criação de políticas eficazes e na adequação às normas legais.

#FaçaJusAoFuturo

Conteúdo relacionado

4 de novembro de 2025

TST reconhece a geolocalização como prova trabalhista e estabelece limites para proteger dados pessoais

3 de novembro de 2025

Redes sociais coletam dados até de quem não é usuário: o que isso revela sobre privacidade digital e governança de dados

24 de outubro de 2025

Aquisição da Desktop pela Claro levanta discussões sobre concentração de mercado e regulação no setor de telecomunicações

MENU